terça-feira

Bill - the kid

Image Hosted by ImageShack.us Bill "Portões" é grande de mais para ser ignorado. Ele criou um espaço universal para a troca de informação, colaboração, lazer e comércio na rede das redes - a WWW - para muitos uma teia. É claro que ele tem um dark side - vertida na monopolização das suas aplicações do internet explorer que o tribunal decidiu como sendo um abuso de posição dominante. Mas o saldo da sua inteligência e talento - e de toda a sua equipa - é, estrondosamente, positiva. Ele alterou o noss way of life, e se hoje mulheres e homens casam e têm filhos pela net, devem agradecer ao Bill - the kid.
  • - Foi ele que viabilizou essa conexão universal e produziu um mundo centrado no utente. Há, pois, dois mundos: o mundo antes de Bill e da Microsoft; e o mundo criado pela Microsoft. Foi este novo mundo, esta hiper-janela que se abriu a todos nós passando a estimular o nosso sistema nervoso digital: alterando modos de pensar e organizar o conhecimento, a produção, os métodos de trabalho, enfim, toda a gestão no ciber-espaço passou a ter um tremendo impacto económico, e os processos de reestruturação empresarial por ele concebidos, um pouco inconsciente dos resultados supervenientes, representam hoje uma mudança fundamental da produção em massa que deixou o séc. XX e está hoje virtualmente plantado no III milénio. - Diria, com Bill a Internet não é só para militares, e o conhecimento substituíu o velho carvão da Revolução industrial que dominou as disciplinas da gestão do tempo da "outra senhora". A "sehora" da máquina de escrever e do telégrafo.
  • - No domínio da África lusófona - que por razões históricas e linguísticas falam o português a Microsoft irá colher, a prazo, os seus frutos junto desses mercados potenciais. Pois não será difícil imaginar que no quadro da reforma da administração pública dos chamados PALOPs - todos eles não venham a adoptar software da Microsoft. Julgo que a aposta da Fundação Melinda Gates no plano humanitário poderá ter como contrapartida esse tipo de fidelização na aquisição daqueles sistemas de software ou aplicações informáticas, sem, contudo, manter um regime de exclusividade com a empresa de Seattle. Mas convém referir que até ao momento são essas as aplicações informáticas mais úteis, funcionais e baratas disponíveis no mercado - comparativamente a qualquer outro software livre que possa vir a ser descarregado no windows. Haver vamos, mas a perspectiva aponta para que toda a lusofonia se micrososoft. E os interesses humanitários aparecem aqui como um vested interest ou uma almodada que preparará essa tomada de decisão por parte dos Cinco: Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. O Bill é, de facto, já uma instituição incontornável em todo o mundo, pois sem os seus enormes contributos a partilha de conhecimento, a cultura de colaboração, o investimento em capital-intelectual, o aumento do QI empresarial, o e-learning e muitas, muitas outras ideias e aplicações pessoais e empresariais - bem como a gestão desse conhecimento de forma eficaz não teria, certamente, o impacto que hoje tem e que nos permite rumar ao futuro. Throuth the windows, many windows, a lot's of Gates, a thousand of Bill - the kid.
  • NOW, THE INSIDE HISTORY

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  • 2ª Estória - the inside history. Depois será vertida em BD e posteriormente reclassificada em DvD.
  • Parece que Sócrates pediu a Durão que na qualidade de Mordomo-mor da Europa implorasse a Bill Gates que evitasse o empobrecimento acelerado de Portugal. E o Bill como é muito crente e gosta dos pobrezinhos ressentiu-se por ter tanto $$$ e não fazer nada; e anuiu em ajudar estes pacóvios da Europa do sul que somos nós. Agora as empresas do calçado e do textil já podem ver uma luz ao fundo do túnel, aliando o saber digital à produtividade desses mesmos produtos em que Portugal tinha boas quotas de exportação. Os centros de pesquisa e desenvolvimento ajudam nessa tarefa, os PCs e o software será o cérebro do projecto e assim se investem uns milhões que ao Bill pouco ou nenhuma falta fazem. Todos ganham. Mas foi preciso o Sócrates pedir ao Durão, este implorar ao William Henry Gates III - (nascido em 1955) nascido em Seattle - e Deus ordenar-lhe para que não deixasse de olhar para e por Portugal.
  • - Ainda dizem que Deus é brasileiro!! não creio..., Julgo-O mais português - agora com sardas norte-americanas.

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Thanks to "El Saimon"... Back to the school boy

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segunda-feira

A neve do clima

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Considerado pela comunidade científica internacional como um dos principais problemas da humanidade para o futuro próximo, a mudança climática é antes do mais uma questão política. Que o diga o cientista da NASA James E. Hansen, especialista nesta área, que, de acordo com o New York Times de ontem, sofreu uma tentativa de silenciamento por parte da própria NASA. A agência espacial, no entanto, negou. Paralelamente, e não é coincidência, garantem os climatologistas, começaram a acontecer coisas estranhas ao clima do planeta, que parece estar cada vez mais avariado.

(...)

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  • Estas considerações são tão interessantes quanto preocupantes. Até porque a ecosfera é um pequeno passo dado por um técnico da NASA em direcção aos espaços celestes. Os astronautas são como camarões, as plantas um sistema de coisas vivas que podem purificar o ar e manter vivos os austronautas. Um dia, em vez de apanharmos o avião para o Brasil, o comboio para Faro ou o Ferry-boat para a Trafaria - ainda compramos ticket para Marte, e lá conheceremos todas as martas da galáxia. Não é isto admirável!!!
  • Essa ecosfera reproduz um mundo em miniatura, como se fossem carrinhos da matchbock. Neste momento julgo que ainda não é possível introduzir alimentos no espaço, insuflar O2, purificar ou substituir os seres mortos. Isto porque se trata de um aquário selado.
  • Mas o que é mais fascinante na abordagem destes temas futuristas é quando equacionamos a nossa esfera auto-suficiente. É aí que os cosmonautas - os tais que viajam lá para cima enquanto "nós" viajamos até ao Barreiro, Cacilhas, etc... - entram em órbita e observam a Terra... Vêem os setes mares, os "sete" continentes e umas manchas de gelo envoltas numa bola de vidraça de gás - que não é bem o mesmo que o anúncio que promove com aquelas meninas denunciando que o paraíso está na terra, dentro duma bilha de gás... Se fosse mulher, confesso, talvez a ideia não me agradasse, afinal a Galp para vender energia escusava de instrumentalizar tanto as mulheres, e o mais curioso é que elas parecem gostar... Um dia ainda veremos a Helena Roseta fazer uma manifestação avenida da Liberdade abaixo, de braço dado com o poeta Alegre dizendo umas palavras de protesto... Will see...
  • Admirável são também os instantâneos tirados do espaço mostrando que está tudo ali: a totalidade da água que possuímos, todo o ar, rochas e calhaus, até do dr. Alberto J. Jardim a fumare de xaruto aparece nessa fotos de satélite, só para poluir a câmara. É impressionante!! É com isto que temos de viver, ou seja, é dentro desta cásula que temos de coabitar, já que abóbada azul de gás paira sobre as nossas cabeças.
  • Portanto, da perspectiva de um técnico espacial, e reportando-nos aquela notícia, diria que a ecosfera é formada por 5 partes, todas indispensáveis à nossa vidinha e existência.
1) Terra - um dedal de terra no fundo da esfera
2) Água - constitui (só) 2/3 da esfera
3) Ar - enche o resto dessa nossa esfera
4) Fogo - decorre da luz solar que penetra no nosso campo de visão todos os dias, mesmo quando neva
5) Vida - que são essas algas, camarões, micróbios que flutuam e nadam na água.
  • Eis uma fotografia aproximada do que deverá ser o mundo de pernas para o ar, ié, a "coisa" vista de cima para baixo. Eu era incapaz de o fazer, desde logo porque tenho vertigens e porque lá no alto também não deve nevar... E não há, por enquanto, que pague uma ilusão vista de baixo para cima, pelo menos com um dos pés bem assente na Terra.

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Nota: noutros países os deuses devem estar mais loucos do que cá em Portugal: noutros países existem tempestades, furacões, chuvas diluvianas, terramotos, maremotos, tsunamis e o mais. Em Portugal Neva... Ora também não é isto admirável?!!

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domingo

A vida está mesmo a mudar, até em Portugal...

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Somos um casal algarvio com vontade de conhecer outros casais que gostem de apreciar os bons momentos a quatro. Somos pessoas sérias, simpáticas e extrovertidas." O anúncio não está em nenhum jornal (está, de facto, no DN - Link). Aliás, é difícil encontrar nas páginas da imprensa anúncios destinados a swingers. É na Internet que os casais colocam agora os seus anúncios - "queremos cultivar amizades, passar bons momentos e gozar a vida"; "somos alentejanos e adoramos as coisas na calma".

(...)

  • Depois diz mais umas tretas sobre as virtualidades da TIC e prossegue a cegada... Ora vejam:

Claro que isto também tem os seus riscos a Internet democratizou o swing e o que antes era uma espécie de "sociedade secreta", onde só se entrava conhecendo um amigo do amigo, passou a estar acessível a todos. E pode haver surpresas. "Às vezes, encontramos pessoas com quem não nos identificamos. Com quem não queremos sequer ser vistos no café, quanto mais ter uma relação mais íntima. As pessoas vêm sem postura", conta Rita. - Continua a Xarada... "Este não é um canal meramente sexual", avisa o SwingersPlace. Os casais que por ali navegam querem "partilhar experiências e amizades com outros casais, por forma a estabelecerem-se relações de confiança, lealdade, maturidade e respeito dentro de um grupo dinâmico".

Image Hosted by ImageShack.us- O meu comentário é um não-comentário. Lembrei-me, apenas da chamada Loucura da normalidade.
- Quer dizer, anda o Papa Bento XVI a esforçar-se por debitar uma nova Encíclica em que se reafirma a importância do Amor numa relação responsável e sólidamente construída, e depois estes cromos vêm com os swings... Ó meus amigos, "não havia necessidade"... Já agora, como será partilhar o que de mais íntimo temos e/ou somos, ou julgamos que temos e somos - num ápice com uns "corvos" que nunca ninguém viu mais gordo??!! Há aqui um problema sério de perspectiva e de mente.
- Depois estes sujeitos que devem ter um gosto especial por todo o tipo de prática, até de zoofilia, armam-se aos cucos e ainda querem transformar a sociedade num bando de parvos. Como? Veja-se a linguagem destes "artistas" da dança translumbrante que é fazer do sexo uma zona mercadológica pura e dura: "estabelecer relações de confiança, lealdade, maturidade e respeito de um grupo dinâmico".
- Poderia chamar a este post/assunto: conversa no divã do caixote do lixo, tal o sentimento que me suscita a abordagem dos cromos supra - que - tentarei explicar infra como e porquê.

Image Hosted by ImageShack.us- Leio isto isto e ia caindo de 4, como se diz!!! Confesso ter pouco jeito para bota de elástico, respeito as opções sexuais de cada um, mais respeito que as pessoas se divorciem quando deixam em definitivo de se entenderem ou gostar uma da outra. Mesmo com filhos. Respeito tudo isso.

  • - Mas o que me é terrivelmente difícil de engolir é este linguajar de sociologia barata e perversa vendida por estes cromos procurando, assim, dizer à turba que eles mais não estão fazendo do que uma mera sessão de formação para "caixeiros viajantes", cuja finalidade é capacitar esses vendedores de que têm de vender melhor as bisnagas e os cremes junto do mercado. Mal comparado - esta estória, e o que está por de trás dela, recorda-me a vida daqueles delegados de propag. médica - sem querer ofender a classe, naturalmente - tentando convencer os médicos a prescrever a vaselina A em detrimento do supositório B, e depois fazem-se acompanhar por grandes caixotes com coisas lá dentro que se descobre, afinal, ser a prenda para o médico-prescritor. Muitos não aceitam, por convicção - é claro!!! Outros não aceitam (no momento) por decoro ou vergonha, mas recebem depois o caixote pela "porta do cavalo" (sem ofensa para os cavalos, que são animais belos e incorruptíveis, excepto quando partem as patas). Isto passa-se e até os cegos sabem que a coisa é assim.
  • - Mas nunca esperei que a perversidade na arte do convencimento suxualóide fosse tão labrega, pérfida e manhosa. Leio o texto e recordo aquela outra circunstância em que uma pessoa está sendo morta à pancada, sendo que o agressor continua com um ar perfeitamente normal. Ora isto é que eu não consigo engolir.
  • - Há aqui um problema grave, um desvio estrutural de personalidade que afecta comportamentos e práticas duma microsociedade. Pois aquele que decide sobre o prazer e o não prazer, não decorre da linguagem e/ou da comunicação usada entre as pessoas para o efeito. O problema situa-se na esfera mais intrínseca, ié, na maneira das pessoas se darem consigo próprias.
  • - Ora é essa destrutuvidade humana que reencontro naquela metáfora do sofá junto ao caixote do lixo. Porque geralmente os sofás estão nas salas, dentro das casas, e não alí. Leio aquele texto sobre os "swingers" - e até percebo essa meia dúzia de pategos com crises de identificação corporal e sexual que não conseguem ter um orgasmo desde a puberdade, mas o que não consigo entender - muito menos aceitar - é que essa meia dúzia de broncos debite aquele linguajar na sociedade que representa, em português corrente - a ideia de que o homem banaliza o homem, ié, o homem parece ser o único que destrói por destruir, como fim em si. Julgo que até o Freud perante isto ficaria de boca-aberta.
  • - Afinal, as maiores estranhesas escondem-se por detrás de caras sorridentes. E daí se parte com uma conduta de amabilidade aparentemente respeitadora. Razão por que se tornou hoje muito mais difícil identificar a verdadeira causa da doença da nossa época. Ela parte quase sempre de pessoas de aspecto normal. Por isso, quando vejo um tipo "esquisito" na rua digo para os meus botões: ora ali vai um tipo porreiro, necessário à sociedade.
  • - Isto é, um tipo de pessoa que guarda os sofás em casa, e que os usa para se sentar neles. Com inteira nornalidade e bom senso...

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  • Este outro artigo - cujo link foi enviado por TR - a quem agradecemos a chamada de atenção, oportuna de valor complementar à nossa reflexão - reflecte uma outra realidade distinta da supra-referida. Trata-se, neste caso, de pessoas singulares que se querem conhecer para travar amizade, namorar ou até casar, como ilustra o texto sintomático do El País. De facto, num 1º relance fica-se abismado com a percentagem de pessoas que já recorrem à WWW (rede das redes que, por vezes, se transforma mais numa teia) para cimentar relações, encontrar pontos de contacto, sinergias, identidades que não se encontram no dia-a-dia e nos cromos que povoam esse rotina do tempo que passa. A escrita pode ser um refúgio, a fotografia pode ser uma escapatória artística, o atletismo uma opção, a natação uma vocação, a blogaria outra e o mais. Mas a estatística - que nunca chora - embora neste caso seja preocupante, pois o correspondente a 50% da população portuguesa recorre à net na vizinha Espanha para encetar e cimentar relações pessoais e/ou amorosas que podem culminar em desgraças, ié, casamentos. Depois divorciam-se e volta tudo ao mesmo, nesse ciclo infernal da história das nossas vidas. A história da existência humana.
  • Em França esse "susto-estatístico" dispara, já que é um "Portugal inteiro" (cerca de 10 milhões de almas) que vive pregado ao teclado em busca dessa tal cara metade... Depois aparece uma socióloga de serviço para tentar explicar-justificar esses números: é o ritmo de vida, os horários marados que não libertam tempo para as pessoas se olharem e se apaixonarem, diz. Algumas querem que o tempo faça um flasback - de molde a que o homem faça uma corte à moda antiga, ié, como aqueles pavões - em que o pavão-macho começa a abrir as asas, a mostrar as cores, e erguer a crista.... Tudo efeitos que deixam a "pavoa" a voar num mar de ilusões, e quando interioriza aqueles efeitos psicadélicos do pavão-macho... - já é tarde, pois o Pavão já começou a montaria. Com os seres humanos c'est la même chose, apenas com uma única ressalva: utilizamos um código de valores e de signos = cultura para gerar o mesmo efeito. Por isso, somos todos uns animais: há-os alados - como os perús, pavões; e depois estamos cá nós: o homo erectus.
  • Tudo isto não deixa de ser um espectáculo: um espectáculo da Natureza, apesar da minha experiência com os familiares do Pavão - o Perú - ser bem mais espectacular. Um dia tivémos de matar um perú - mas como ele já era velho e a carne deveria ser rija - optou-se por o embebedar préviamente. Assim foi: um segurou nas guelas do dito perú e o outro despejou-lhe um garrafão de 5L de aguardente pelas guelas abaixo.
  • Foi lindo ver aquele perú a andar, a correr, a tropeçar, coxear, a delirar, a muletar como faz Sócrates (e depois lembra-se que tem de continuar a encenar para gerar mais compaixão na turba e pedir-lhes mais sacrifícios sem resistência, pois é para isso que servem aquelas muletas...), julgo até que fazia break-dance - porque estáva-se na década de 80 - e o perú devia conhecer as influências culturais e os registos musicais mais batidos nessa década do Funky & Disco...
  • Mas o ponto é este - tanto pudemos conhecer um grande amigo, amiga, mulher e o mais pela Net como através da morte assistida de um perú. O que me assusta não é já as modalidades (virtuais) pelas quais as pessoas se conhecem, mas a expressão estatística que isso assume, com a agravante de que as regras do jogo tecnológico e de artifcialização do real (via net/virtual/simulacro) andam todas muito mais depressa do que os costumes, aquilo a que vulgarmente se denomina cultura, ética, common sense, quadro de mentalidades e o mais que formata uma personalidade numa determinada conjuntura ou época. Confesso que esta busca exponencial do "amor" pela via virtual é uma deriva que me surpreende, mas que desde que vi um pig andando de bYke - também já acredito em tudo. Mas deixemo-nos de tretas e vejamos o artigo ilustrativo do El País... Esperando, até lá, que o número de divórcios não se multiplique à cadência de entradas na net - tomando aqui por referência (só) o Reino de Espanha e França. Creio que hoje já muito pouca gente fala francês e ninguém toca piano...

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Nota prévia: como escrevo mal e dou imensos erros submeto tudo ao meu Canário, o Dr. Freud - que tem várias particularidades: é preto (quando me chateia), fala janonês e tem uns olhos de água - a ponto de - estando em Carnaxide - detectar uma formiga a subir pela muleta esquerda de Sócrates. Por isso não deixo de sublinhar aqui a sua (dele) opinião acerca de Beatriz - que é noiva do marmelo que a ladeia. Diz dr. FReud: ela até é engraçada, só é pena usar lentes de contacto... El negocio del amor arrasa en Internet Image Hosted by ImageShack.us Las 'web' para buscar pareja facturan 15 millones de euros al año, tienen 5 millones de usuarios y empiezan a anunciarse por televisión J. A. AUNIÓN - Madrid EL PAÍS - Sociedad - 29-01-2006 Juan Carlos Vargas y su novia Beatriz. (EL PAÍS) ampliar En España hay 4,8 millones de usuarios registrados, la mayoría de pagoEl 80% de los usuarios de una de las compañías tiene estudios universitarios¿Eres? Hombre. ¿Buscas? Una mujer. ¿Lugar de residencia? Madrid. ¿Edad? Entre 30 y 35. El hombre aprieta el ratón de su ordenador y aparecen en la pantalla los perfiles de varias mujeres, la mayoría junto a su fotografía. Aparece, por ejemplo, una chica de 32 años, morena, romántica y con sentido del humor. Si él quiere mandarle un correo, tiene que pagar una cuota mensual de 30 euros. Si hay suerte y el contacto sale bien, la cosa puede acabar en una relación de pareja. Si no, pueden volver a intentarlo.

PS: Desconfio que este aqui também preencheu o formulário, enviou a foto, pagou os 30Euros e, no final, como ninguém lhe respondeu, sentiu-se roubado. E quando isso sucede a reacção das pessoas deve ser mais ou menos esta...Primeiro fica-se calmo, respira-se e depois...

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Crise branca-de-Neve

Image Hosted by ImageShack.us Com a mudança de tempo os circuitos por onde flui a energia que nos alimenta os fogões eléctricos fica suspensa. Vai daí uma pessoa, se quiser comer, resolve ir comprar uma tarte de maçã (e outras miudezas) - à povoação mais próxima e sai pla janela e monta-se no cavalo para a coisa ser mais rápida. O pior é quando regressa a casa e passa pelo espelho: olha e assusta-se com o que vê. Pois em vez da sua imagem habitual depara-se com um pinguim a cambalear no WC - como se fosse o guarda-nocturno da banheira. É aí que sobrevém a crise existencial: uma crise branca; uma crise branca-de-Neve.

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Image Hosted by ImageShack.us Paralelamente, e só para chatear, no momento em que Portugal ficou branco-neve - no Nordeste brasileiro fazem 35 graus à sombra e as águas das praias roçam os 30º.
  • - O ideal, creio, seria que num só País pudessem coabitar estas duas atmosferas ao mesmo tempo. Essencialmente por duas (ou melhor - 3) grandes razões: ajudar os benfiquistas a esquecer a derrota d'ontem face aos "lagartinhos", já que hoje o motivo de todas as conversas culmina obrigatóriamente no branco-neve; e evitar que Sócrates vá esquiar para fora, pois agora - nessa tal coabitação climatérica - ele já poderia estampar-se cá dentro. E as divisas não saíam tanto... Além de dar um contributo inestimável para impulsionar o turismo nacional.
  • A 3ª razão é mais pessoal: concretizar um sonho de criança: descer o Parque Eduardo VII a 120 kl montando nuns skissssszzzzz voadoares e ficar automáticamente encavalitado nos ombros do Marquês de Pombal, para daí bater umas "xapas" à Lisboa ribeirinha com o Cristo-rei a servir de enquadramento e, porventura, cheio de caimbras naqueles músculos...
  • Afinal, a Mãe-Natureza é duma invenção e criatividade extraordinárias, e das suas forças e características pudemos perceber que há, afinal, crises boas: as crises brancas-de-Neve... Será isto o prenúncio para a retoma em força da economia nacional?!

sábado

Sócrates está em forma

Image Hosted by ImageShack.us - Sócrates demonstrou hoje - de novo - no Parlamento que Marques Mendes tem de ir mais vezes para o Guincho com o prof. Martelo praticar body-board, surf, sky-surf, sky ou até mesmo skú-tipo-Serra-da-Estrela. Sob pena de...., de Mendes mirrar ainda mais envolto na sua cápsula da oposição - até chegar a PM em 2020. Sócrates apresentou um extenso pacote de medidas visando a desborucratização do Estado em ordem a facilitar a vida às empresas e, assim, dinamizar a actividade económica e acelerar as condições de progresso material e espiritual do País. Sócrates leu bem, parlamentou ainda melhor. Foi um guerreiro parlamentar, um exímio tribuno, demonstrando grande controle e segurança em todos os dossiers. Mas aumentou os combustíveis, embateu no lento take-of do Plano Tecnológico, e defronta-se com um adversário maior do que ele: confiança na economia e o desemprego. Mas denotou coragem, mesmo com muletas. É o que se chama um "coxo" aguerrido, disposto a matar o borrego!! - Enfim, Sócrates está um homem. Meteu toda a oposição na ordem, como se fosse uma educadora de infância que recepciona os meninos na creche e os põe em linha de seguida. E quem fizer birra lá está o Sócrates para puxar a orelhinha, dar reguada ou fazer cara de lobo-mau. Sócrates está um verdadeiro homem, e um homem assim só revela o seu carácter antes de ter ficado sem gasolina de madrugada a caminho do Algarve, ter comprado electrodomésticos a prestações e educado um adolescente com acne. Sócrates está mesmo em forma. Será que Portugal lhe irá agradecer em 2009?
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Out of Lisbon - find the paradise

Image Hosted by ImageShack.us- Sempre que zarpo de Liboa-city, que é a aldeia mais provinciana que conheço, tenho uma sensação estranha e boa ao mesmo tempo: sinto-me mais leve, é como se as pulgas, moscas, mosquitos, carraças e outras traças - começassem a levantar vôo dos meus ombos e eu me encaminhasse para o paraíso à velocidade da luz - em busca da tal Liberdade.
- Mas se saío de Lisboa - que é uma aldeia - tenho de atracar noutra aldeia, embora mais pequena. E é aí que começa a beleza pura que aqui conto. Entro nessa aldeia e vejo velhos, muitos velhos, uma multidão de velhos, jogando cartas, mas há um que está sentado à soleira da porta de casa, ao sol, ou pedindo que ele venha, e enquanto esse pedido não é atendido ele resolve fazer uma fogueirinha de gravetos. Passei diante e dei-lhe os bons dias - que retribuíu gentilmente. Depois perguntei-lhe, de brincadeira: - Está a aquecer-se? - É - respondeu. - Mas por que é que fez essa fogueira? Está sol... - O velho olhou-me e disse-me: - Porque é bonito e faz-me companhia.

sexta-feira

Mozart e Carlos Santana - Aniversários distintos

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Bem sei que se trata de coisas diferentes, de acordos distintos, de técnicas diferenciadas. Trata-se, em todo o caso, de música. Música boa e boa música. E eu até era capaz de me estampar ouvindo o Mozart que hoje faz anos, muitos anos após o seu nascimento e morte também; mas era mais capaz de decifrar um texto em caractéres chineses tocado pelo Santana (o Carlos, não confundam com o "outro" que anda por aí..., senão estragam a música e o ambiente) e depois convertê-lo para birmanês. Contudo, sempre me questionei por que razão o Santana fala connosco através da guitarra... Pensei, pensei, pensei, coisa que faço meia dúzia de vezes por ano, e conclui desta forma: como o Santana não sabe falar toca-nos guitarra e fala-nos, assim, através dela. Acho justo, cada um caça como pode. Mas depois parei para pensar e interpelei-me again: e se dêssemos uma guitarra ao Santana, ao Pedro - bem entendido!!? - será que ele nos partiria a guitarra nas nossas cabeças!!! Seja como for, gosto muito do Carlos Santana, ele não fala mas toca admiravelmente. E até nos fala em português e dedica algumas das suas produções às mulheres portuguesas que são as melhores do mundo. Além de viverem cá... Viva o Carlos Santana, Parabéns Mozart.
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A Srª Ana S. LOpes... uma pobreza que nem é franciscana no DN

  • Não posso estar mais de acordo.Impressionava-me a participação da ASL no "Público". A sua saída do jornal engrandeceu-o; a sua entrada no DN, empobreceu-o ainda mais.... penso que apesar de tudo ela dá um contributo ao jornalismo, os seus artigos são um excelente exemplo de falta de qualidade, rigor, critério e profissionalismo.
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Um artigo da Srª Ana Sá Lopes
  • Diz ela no DN d'hoje: A Vanessa decidiu dar um nome ao seu diário. É uma coisa que as crianças fazem normalmente. E a Vanessa, à semelhança de muita gente bem colocada, cultiva aquele propósito de "ser criança toda a vida". Isto para mim não é novidade. A Vanessa pensou, primeiro, em chamar ao diário João, mas o nome lembrava-lhe uma criatura que gostaria de banir do seu "bilhete de identidade". Depois, pensou em alternativas José, Paulo, Francisco, Vítor, Álvaro, Filomeno, Justiniano, Lúcio, Joaquim, e por aí fora. Tantas más recordações e, ainda por cima, seguidas. E foi por exclusão de partes que surgiu Aníbal. Querido Aníbal. Não, a Vanessa nunca se tinha apaixonado por um Aníbal. Aníbal não lhe lembra nem cama, nem mesa, nem roupa lavada.
  • (...)
"Querido Aníbal Fiquei tão feliz no domingo. Quase a explodir de alegria. Ele merecia. Foi uma vitória de todos nós, os cidadãos, os que não nos revíamos nisto, os que estão fartos da porcaria desta vida. Esta semana toda com o Manuel Alegre ia quase mudando a minha vida. Canções, músicas, olhos verdes, os cabelos do Pacman, poemas todos os dias. Há tanto tempo que não me divertia assim, que não saía com gente tão engraçada. Conheci um tipo muito divertido no cemitério de Coja, até trocámos telemóveis. Depois, os discursos! Vieram-me as lágrimas aos olhos algumas vezes. Quando eles falavam em dançar a vida, comovia-me sempre. Andava eu a dançar a vida como deve ser? Esta campanha pôs-me a pensar numa data de questões. Porque é que eu ando tão sozinha? Porque é que ninguém dança a vida nos meus braços? Porque é que só o Manuel Alegre (que nem é nada de deitar fora) quer dançar comigo? Eu sei que há muito tempo que não danço a vida como deve ser. A culpa também é minha. Não tenho feito nada para isso. Há muito tempo que ando fechada em casa, querido Aníbal. E a verdade, verdadinha, é que nos movimentos de cidadania conhece-se sempre gente interessante. Como o tipo do cemitério de Coja. Vou mandar-lhe um sms. Pode ser que saia dali algum movimento que me ponha a dançar. Se não der, sempre te tenho a ti, Aníbal.
__________________________________________________
Comentando o artigo da srª A. Sá Lopes:
Pergunto-me que interesse é que isto tem para explicitar os meandros da política à portuguesa?
Que conceitos e categorias mentais são estas para o fim em vista?
Qual o potencial explicativo disto para a política ou para a sociedade?
Que grau de verosimilhança tem aquela terminologia com o objecto que visa atingir?
É óbvio que prefiro o Cavaco (politicamente) a Alegre - mas simpatizo mais com a pessoa do 2º do que com a cara de pau do 1º, até porque gosto de poetas - apesar de preferir outros poetas maiores..
  • A "Vanessa", ó Srª Ana S. Lopes - até me apetece perguntar se anda a ler o guião de alguma novela brasileira...; será que é prima do Santana Lo...
  • Já no Público não conseguia passar da 5ª linha sempre que a (tentava) ler; no DN não imagina o esforço que faço, e milhares de pessoas o farão, certamente, em ter de deslindar essa Banda Desenhada em versão de prosa, que nos apresenta. Pensará, porventura, que está a escrever para crianças dos 3 aos 6 anos... É que se está, nem eles apreciam. Só descredibiliza a BD.
  • Confesso, pois nada disto é pessoal, nem sequer a conheço, é apenas intelectual e de bom gosto - já para não falar num tributo à inteligência - que a senhora errou na vocação, o que escreve é verdadeiramente intragável. Não adianta nada ao que está. Não explica o presente nem, muito menos, vislumbra o futuro. Nem para as crianças escreve... Porquê, afinal, tanta indiferença pelo seu público-alvo?
  • Daí todos os seus textos serem uma permanente escuridão que nem à BD poderia emprestar alguma luz..
  • Peço-lhe desculpa por esta opinião sincera - mas não creio que nem Cavaco quererá ir para a cama com a sua "Vanessa". Vanessa-por-Vanessa bastar-lhe-á a sua Maria, presumo... Creio sim que a senhora Ana talvez pudesse sair-se melhor a dançar na tal campa do cemitério - sob o efeito das passas de um "xarro", quem sabe se de braço dado com a Helena Roseta, para assim melhor pensarem o conteúdo e a forma desse tal movimento cívico.
  • Busco razões para a ler, tanto mais num jornal de âmbito nacional como o DN, busco-busco-busco e só me lembro da Mafalda a pôr-se a jeito para o Charlie Brown brincar com ela. Depois vem o Snoppy de óculos escuros e, para estragar a tinta, emergem as suas amostras de textos no Público, perdão, no DN - ou em ambos.
  • Afinal, quem a "segura" no DN - diga lá!! Não é, certamente, pelo que escreve. Confesse-se.., mas poupe-nos a grandes intimidades, pois não nos será nada difícil imaginá-las... Tudo tem um preço na vida!!!!
Legenda:
  • Eis o "tipo interessante (alí sentado) é, porventura, o homem do cemitério de Coja", que fala a articulista. Não parece, mas é. Pois do outro lado do arvoredo está o tal cemitério.
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  • Snoopy tentando ler os artigos da articulista, sem sucesso, não obstante ser complacente com ela!!
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  • A articulista tentando ser criativa...
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  • Snoopy depois de ler os artigos da Srª sá Lopes no Público ou no DN , tanto faz...
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  • Snoopy preparando-se para bolear a nuca da srª Ana
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  • (infra) vemos Snoopy perguntando: ó Ana porque não mudas de ramo e começas a escrever sobre o absurdo ou sobre a influência da praga de gafanhotos nas culturas de Nairobi na África Oriental... Ou ainda sobre a importância da cultura do cemitério na dinamização dos movimentos sociais... Ó Vanessa porque te chamas Ana prima do Lopes, do Santana...
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