terça-feira

Niña Pastori e Vicente Amigo - sob a Primavera de Pessoa -



Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera, 
Se eu já estiver morto, 
As flores florirão da mesma maneira 
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. 
A realidade não precisa de mim. 

Sinto uma alegria enorme 
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma 

Se soubesse que amanhã morria 
E a Primavera era depois de amanhã, 
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã. 
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo? 
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo; 
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse. 
Por isso, se morrer agora, morro contente, 
Porque tudo é real e tudo está certo. 

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem. 
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele. 
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências. 
O que for, quando for, é que será o que é. 

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos" 
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segunda-feira

Notas de Raduan Nassar - Prémio Camões -

É requinte de saciados testar a virtude da paciência com  a  fome de terceiros. 




Raduan Nassar









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Felicidade - por Vergílio Ferreira -


Há o desejo, que não tem limite, e há o que se alcança, que o tem. A felicidade consiste em fazer coincidir os dois.
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sexta-feira

Mário de Sá Carneiro


Além-Tédio

Nada me expira já, nada me vive - 
Nem a tristeza nem as horas belas. 
De as não ter e de nunca vir a tê-las, 
Fartam-me até as coisas que não tive. 

Como eu quisera, enfim de alma esquecida, 
Dormir em paz num leito de hospital... 
Cansei dentro de mim, cansei a vida 
De tanto a divagar em luz irreal. 

Outrora imaginei escalar os céus 
À força de ambição e nostalgia, 
E doente-de-Novo, fui-me Deus 
No grande rastro fulvo que me ardia. 

Parti. Mas logo regressei à dor, 
Pois tudo me ruiu... Tudo era igual: 
A quimera, cingida, era real, 
A própria maravilha tinha côr! 

Ecoando-me em silêncio, a noite escura 
Baixou-me assim na queda sem remédio; 
Eu próprio me traguei na profundura, 
Me sequei todo, endureci de tédio. 

E só me resta hoje uma alegria: 
É que, de tão iguais e tão vazios, 
Os instantes me esvoam dia a dia 
Cada vez mais velozes, mais esguios... 

Mário de Sá-Carneiro, in 'Dispersão' 
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quinta-feira

Narrativas fósseis


Errata: abastecer-se..

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quarta-feira

O Terceiro sector em Portugal


Nota prévia: Um tema relevante para a economia nacional, não apenas pela expressão crescente que assumem os números como também para os segmentos da sociedade que dinamizam, potenciando comportamentos de proximidade e, consequentemente, diminuindo a solidão de milhares de idosos  (e não só) cujas vidas reganham novo sentido à luz desta forma de organização social integrada no chamado Terceiro Sector, como um dia a designou Peter Drucker.  
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O objetivo é estimular este tipo de atividade no desenvolvimento local, através de respostas às situações, públicos e regiões mais deficitárias, levando à criação de emprego e ao estímulo à participação.
Quanto vale a Economia Social em Portugal?
1. A Economia Social contribui com quase 4% para o PIB nacional
2. Mais de 260 mil trabalhadores dedicados a atividades ligadas à economia social
3. Mais de 55 mil entidades envolvidas
4. Quase 15 milhões de euros de recursos utilizados em projetos de Economia Social
5. A economia social, enquanto o chamado terceiro sector já contribui com 3,8% para o PIB nacional com trabalho voluntário.
O encontro vai contar também com a primeira edição do prémio "Empreendedor Social", a atribuir pela Fundação AIP, Montepio Geral e IES Social Business School aos participantes que mais se destaquem com projetos empreendedores, que representem uma organização privada ou pública, com ou sem fins lucrativos, que apresentem uma ideia em fase inicial, ou, já em fase de crescimento e expansão, mas que tenham em conta, a criação de impacto social, através dum modelo de negócio sustentável.
Esta iniciativa, que conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República, tem uma forte componente dirigida às regiões, pela proximidade das autarquias às respetivas realidades, com melhor conhecimento de dificuldades e potencialidades locais.
A organização conclui que o termo desenvolvimento local tem sido usado no conceito de políticas públicas tanto a nível europeu, nacional como local, muitas vezes associado a uma solução organizacional e, por isso, propõe fomentar a eficácia dos programas nos locais em desenvolvimento, através do combate a diferentes formas de exclusão social e pobreza, garantindo que este encontro "multidisciplinar" visa promover a coesão social, estimulando a criação de novos empregos e melhorar as condições de empregabilidade.
Fonte dos dados - INE/Cases- cooperativa António Sérgio para a Economia Social, convencionada com ministério do Emprego e solidariedade social
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Moby





Parei há poucos minutos na minha favorita(link). Saudades de (...) e ser recebida por Moby..



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segunda-feira

Evocação de António Gedeão -





Poema do Futuro

Conscientemente escrevo e, consciente, 
medito o meu destino. 

No declive do tempo os anos correm, 
deslizam como a água, até que um dia 
um possível leitor pega num livro 
e lê, lê displicentemente, 
por mero acaso, sem saber porquê. 
Lê, e sorri. 
Sorri da construção do verso que destoa 
no seu diferente ouvido; 
sorri dos termos que o poeta usou 
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo; 
e sorri, quase ri, do íntimo sentido, 
do latejar antigo 
daquele corpo imóvel, exhumado 
da vala do poema. 

Na História Natural dos sentimentos 
tudo se transformou. 
O amor tem outras falas, 
a dor outras arestas, 
a esperança outros disfarces, 
a raiva outros esgares. 
Estendido sobre a página, exposto e descoberto, 
exemplar curioso de um mundo ultrapassado, 
é tudo quanto fica, 
é tudo quanto resta 
de um ser que entre outros seres 
vagueou sobre a Terra. 
António Gedeão, in 'Poemas Póstumos' 
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sábado

Foste Tu que me Desvendaste o Amor - por Raul Brandão -

Foste Tu que me Desvendaste o Amor

Querida: estamos sozinhos à mesa nesta noite infinita em que a chuva cai lá fora com um ruido monótono de chôro. Estamos sós nesta noite de saudade e nunca foi maior a nossa companhia, porque cada vez me sinto mais perto dos mortos. Rodeiam-nos, chegam-se para mim e sentam-se ao nosso lume. São legião... Mais perto, que eu faço uma labareda que nos aqueça a todos. A velha mesa da consoada foi-se despovoando com o tempo, mas hoje estão aqui sentadas todas as figuras que conheço desde que me conheço... Tu, toda branca, e que mesmo através do túmulo me transmites sonho; tu, mais longe, mais apagada e sumida; e tu, que vens de volta, e encostas os teus cabelos brancos aos meus cabelos brancos, para me dizeres baixinho: — Menino!—Pois ainda me chamas menino?! — Outro acolá sorri e outro tenta falar... Dois vivos e tantos mortos sentados à roda desta mesa que veio de meu pai, foi de meu avô e pertenceu já a outras gerações desconhecidas, mas que estão aqui também comigo, escutando e sorrindo, enquanto as pinhas se transformam em flores maravilhosas e as vides que plantei se reduzem a cinza!... Nunca estive tão acompanhado como hoje nesta ceia religiosa de fantasmas, numa comunhão de saudade e de lágrimas, e sentindo que cada Natal volvido mais me aproxima dos mortos. Aumenta o silêncio húmido que nos isola do mundo... Dá-me as tuas mãos, querida, e deixa arder o lume, enquanto eu falo baixinho diante da legião que nos escuta, acompanhado pelo ruído de lágrimas que se ouve lá fora. Um dia destes temos que nos separar, e é natural que seja eu, que sou mais velho, o primeiro a partir... Antes, porém, quero dizer-te que te devo o melhor da vida. Foste tu que me desvendaste o amor que eu desconhecia. A bondade e a ternura, que eu desconhecia. Não exerci talvez nenhuma influência na tua alma — tu apaziguaste-me. O amor era em mim um simples impulso: criaste-o, e pouco a pouco essa força nas tuas mãos se transformou em sentimento religioso. Olha para os meus cabelos todos brancos... Julgava que o amor ia diminuindo com o tempo — e o meu amor não cessa de aumentar até à morte e para alem da morte. «Na ocasião em que escrevo estas linhas — diz Alfieri nas Memórias — na idade em que já desapareceram de todo as ilusões, sinto que a amo cada vez mais, à medida que o tempo destrói o brilho da sua passageira beleza. Ela tornou melhor, elevou e pacificou o meu coração — e eu ouso dizer a mesma coisa do seu, que sustento e fortifico.» (...)

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quinta-feira

FANDANGO - MARGINAL

Música Nacional de Qualidade
- Luís Varatojo e Gabriel Gomes



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Uma imagem que... Sartre, Deleuze e Foucault

... Vale 999 palavras. Ou mais.

- Ficam os três filósofos (Sartre, Deleuze e Foucault). Três homens que marcaram o pensamento no séc. XX. 

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Recupero Vergílio Ferreira: Nítido Nulo

Recupero a inquietação existencialista de Vergílio Ferreira, ou de todos nós, homens (e mulheres...)
Para evitar erratas do BE. 



À distância nula da morte tudo se amassa em encantamento ou em indiferença ou em absurdo (...) Só eu e a luz. Uma alegria nula. Nítido, nulo": (Nítido Nulo: 283); "Nada mais, portanto, a esperar da vida. Sentado à beira de mim, passa o que me foi excitação e presença, na posse do tempo e da certeza, na negação da morte (Rápida, a Sombra: 185). 

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António Costa e a inovação política


Narrativas de excepção na política à portuguesa:
- Goste-se ou não de António Costa - é impossível não entender essa deliberada contenção do PM por forma a que seja o seu ministro das Finanças a brilhar na apresentação pública dessa medida, a qual determina uma baixa do imposto sobre os combustíveis.
- Por regra, são os ministros sectoriais que se inibem de debitar as boas novas para que seja o PM a fazê-lo e a concentrar em si esse crédito político. Também aqui A.Costa marcou pontos ao nível da inovação política, pois sendo ele o PM - transfere para outros esse activo. Isto é uma novidade na política à portuguesa. Por regra são os ministros que trabalham para o sucesso e a popularidade do PM, mas aqui constatou-se o inverso.

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Entre o tudo e o nada:Pessoa prepara Dostoievski



Há momentos, e você chega a esses momentos, em que de repente o tempo pára e acontece a eternidade.


Os Possessos

Fiodor Dostoievski


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terça-feira

PR promulga lei que proíbe o confisco de casa de família


Nota prévia: MRS anda atento, revela consciência social e fez o que tinha de ser feito. É tempo de por travões à discricionariedade, arrogância e até a prática de actos ilegítimos por parte do fisco contra os cidadãos, em especial os mais fragilizados. O Governo anterior, de Passos e de Miss Swaps, de que não reza a história, até criou uma Lista Vip para beneficiar os amigos do partido e dificultar a vida aos demais cidadãos, daí a oportunidade do PR na promulgação desta lei com grande impacto social na defesa dos mais desfavorecidos. 

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PR promulga lei que proíbe o confisco de casa de família

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segunda-feira

A Vida - por Nuno Júdice - in Teoria Geral do Sentimento

A Vida

A vida, as suas perdas e os seus ganhos, a sua 
mais que perfeita imprecisão, os dias que contam 
quando não se espera, o atraso na preocupação 
dos teus olhos, e as nuvens que caíram 
mais depressa, nessa tarde, o círculo das relações 
a abrir-se para dentro e para fora 
dos sentidos que nada têm a ver com círculos, 
quadrados, rectângulos, nas linhas 
rectas e paralelas que se cruzam com as 
linhas da mão; 

a vida que traz consigo as emoções e os acasos, 
a luz inexorável das profecias que nunca se realizaram 
e dos encontros que sempre se soube que 
se iriam dar, mesmo que nunca se soubesse com 
quem e onde, nem quando; essa vida que leva consigo 
o rosto sonhado numa hesitação de madrugada, 
sob a luz indecisa que apenas mostra 
as paredes nuas, de manchas húmidas 
no gesso da memória; 

a vida feita dos seus 
corpos obscuros e das suas palavras 
próximas. 

Nuno Júdice, in "Teoria Geral do Sentimento" 
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domingo

E agora José - por Carlos Drumond de Andrade -



Keynes, talvez o mais importante economista do séc. XX - dizia que há duas coisas na vida que não mudam: os impostos e a morte. E tinha razão. Uma razão aqui secundada pelo texto de Drummond de Andrade - ao constatar o "fim da festa" - que toca a todos, mais cedo ou mais tarde. 



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Regresso a Vergílio Ferreira -

Cai a Chuva Abandonada

Cai a chuva abandonada 
à minha melancolia, 
a melancolia do nada 
que é tudo o que em nós se cria. 

Memória estranha de outrora 
não a sei e está presente. 
Em mim por si se demora 
e nada em mim a consente 

do que me fala à razão. 
Mas a razão é limite 
do que tem ocasião 

de negar o que me fite 
de onde é a minha mansão 
que é mansão no sem-limite. 
Ao longe e ao alto é que estou 
e só daí é que sou. 

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1' 
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Imagem picada aqui
k., A.


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sábado

"Tram-Passos": Quando a cópia agrava o original


Cada qual nasce com a cara que tem, e disso não vem mal ao mundo. Grave é quando uma pessoa com a responsabilidade de um ex-PM não:

- pensa nada acerca das políticas públicas em Portugal;
- é destrutivo e só pensa na sua carreira política pessoal e não no país;
- não sabe fazer oposição, sendo a mesma feita pelo seu líder parlamentar;
- vive animado dum péssimo sentimento: o ressentimento e a pequena vendetta;
- deixa-se ultrapassar pela líder do partido do táxi, a srª Cristas;
- ainda está obstinado com o pensamento económico assente na austeridade que bebeu do neoliberalismo miserável que só agravou a pobreza em Portugal.

É pelo conjunto destas razões que o ex-PM de Portugal é uma cópia pior do que o original com quem se assemelha. 
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PS: A imagem supra foi picada aqui e flui nas redes sociais.

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Poesia - por Nuno Júdice -


Plano

Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor 
que se despeja no copo da vida, até meio, como se 
o pudéssemos beber de um trago. No fundo, 
como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na 
boca. Pergunto onde está a transparência do 
vidro, a pureza do líquido inicial, a energia 
de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta 
são estes cacos, que nos cortam as mãos, a mesa 
da alma suja de restos, palavras espalhadas 
num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira 
hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez, 
esperando que o tempo encha o copo até cima, 
para que o possa erguer à luz do teu corpo 
e veja, através dele, o teu rosto inteiro. 

Nuno Júdice, in “Poesia Reunida” 
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Mordillo: postura reflexiva da tarde

A genialidade de Guillermo Mordillo 






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Evocação de Mordillo (e Paulo de Carvalho) - Tendências do imaginário -


Chove lá fora e cá dentro.
- Hoje o dia poderia ser diferente.
- Mas o tempo, como a geografia bem como as circunstâncias físicas de cada um e do conjunto do tecido social, é o que pode ser, a cada momento e sempre, sem que possamos influir muito nesse curso dos factos que tecem a pequena história das sociedades. 

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sexta-feira

A evocação doentia do grande líder norte-coreano


Narrativas patológicas
- Nunca como naquele país a massa humana se subjuga aos ditames do grande líder, mais por medo do que por convicção; aliás, onde inexiste a liberdade só pode existir o medo das consequências de desenvolver um pensamento desalinhado com o grande líder e a doutrina oficial, cujo desvio é pago com a própria vida. Sem qualquer piedade.
- Na Coreia do Norte desenvolve-se uma terrível doença colectiva de subjugação plena e deliberada do indivíduo ao grupo, em movimentos ensaiados, mecânicos para engrandecer o grande líder. Cada um daqueles cidadãos norte-coreanos - em multidão - apaga-se completamente e age e reage como um simples robot hiper-programado para obedecer e bater palmas. Quem não obedece é excluído e triturado, como um parafuso torto que saiu da linha de produção industrial.
- A Coreia do Norte é, portanto, um caso clínico para observação atenta da psicologia moderna, e não é apenas na vida orgânica daquela sociedade fechada ao mundo e tiranizada pelo seu líder cuja preocupação central repousa na aposta nuclear, mas no funcionamento da própria inteligência humana e o papel desempenhado pelos fenómenos inconscientes na psicologia colectiva.
- Ao grande líder assiste-lhe a motivação do poder pelo poder, para ter mais poder na esfera internacional, de que a variável "nuclear" é o meio privilegiado para o atingir ameaçando a segurança regional dos Estados vizinhos da Ásia; ao povo compete-lhe obedecer estoicamente e de forma efusiva e disciplinada, fazendo dessas demonstrações públicas de obediência uma escola de lealdade sem limite ao líder. 
- Os norte-coreanos são, em suma, um povo sem espinha, sem coluna, e não a podiam ter, pois nunca conheceram a liberdade, a democracia e o desenvolvimento. Se há povo que desconhece a liberdade, na linha de pensamento de George Orwell, para quem o duplipensar é "lei", é o desgraçado povo norte-coreano, para quem a guerra é a paz, a pobreza o desenvolvimento, a escravidão a felicidade.
- Isto diz bem do que são as motivações humanas, e de quão diferem umas das outras no interior da sociedade norte-coreana e tendo em vista o poder pelo poder por parte do grande líder, e da subordinação do seu povo - por medo - aquele magno objectivo político que instabiliza toda uma região do leste asiático.
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quarta-feira

Obras de Querubim Lapa

Pintordesenhador e gravador, autor de trabalhos de tapeçaria, Querubim Lapa é reconhecido sobretudo como um dos mais importantes ceramistas portugueses, com soluções plástica e tecnicamente inovadoras, destacando-se os seus inúmeros painéis para espaços públicos (assinalem-se, por exemplo, os painéis que criou para a Reitoria da Universidade de Lisboa, 1961, para a Avenida 24 de Julho, Lisboa, 1994, ou para a Estação Bela Vista, do Metropolitano de Lisboa, 1998).




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